16 abril 2008

Folclore II



Já aqui nos referimos a esses tempos ímpares do folclore da nossa terra. Por mais que tentemos encontrar uma justificação para tanta disponibilidade e amor (porque não dizê-lo) a uma forma lúdica mas simultaneamente tão bairrista de preencher o tempo, só mesmo "entrando" pela porta desses tempos é que poderíamos compreender o apego que estas pessoas demonstravam na defesa e glorificação do que lhes pertencia. E se para o fazer tivesse que ser a dançar, tanto melhor! Afinal a musicalidade estava sempre bem presente no íntimo destas pessoas enquanto trabalhavam no campo e a dança é uma das mais belas formas de expressão artística ligada de forma muito característica aos meios rurais do nosso país.


Nos testemunhos fotográficos que hoje publicamos, só possível por amabilidade do nosso amigo Guilherme Afonso, damos-vos conta de actuações folclóricas que decorreram no ano de 1955.







Grupo Folclórico do Pombalinho, em frente à Igreja Matriz no dia 22 de Fevereiro de 1955. O acordeonista era o nosso bem conhecido, António Rufino.










Outra imagem do mesmo Grupo Folclórico, registada na Quinta da Melhorada, com António Rufino como acordeonista.










Nas actuações que este Grupo fez fora de portas (segundo Guilherme Afonso) , Alpiarça foi uma das localidades que ficou no roteiro por onde o Pombalinho deixou bem representada a sua matriz folclórica.








Outra imagem da actuação do Grupo Folclórico, em Alpiarça.









10 abril 2008

Gente bonita!







Normalmente tem existido uma preocupação de publicarmos fotografias que possuam motivos referenciais com histórias ou simplesmente factos que tivessem como protagonistas as gentes da nossa terra. Nesta que hoje escolhi para integrar a galeria visual do Pombalinho, encontrei-a por acaso de entre outras mais que se encontram arquivadas na directoria do disco do meu computador que designei por "Para publicação" ! Confesso que não lhe encontro ligação com algum evento particularmente representativo que tenha ocorrido na nossa terra, mas pela postura simpática de todo o grupo, arrisco a prever que algo de especial aconteceu no preciso momento em que o fotógrafo passava pelo cruzamento da Rua 1º de Dezembro com a Rua Manuel Monteiro Barbosa !!! Aqui fica pois, o registo!





04 abril 2008

Dr. Victor Semedo


Falar de Victor Semedo é um dever de quem do Pombalinho ousou  percorrer este caminho de histórias sobre pessoas e lugares marcantes para muitos de nós nos últimos tempos de vida colectiva da nossa terra. Penso deste modo que não será excessivo dizer desta simpática individualidade franzina mas sempre de uma enorme disponibilidade para o serviço público, que hoje dificilmente encontraríamos alguém na área da medicina que voluntariamente optasse, como ele o fez, por uma dedicação exemplar aos cuidados de saúde dos Pombalinhenses e demais populações nossas vizinhas.


Não fui muitas vezes, felizmente, consultado pelo Doutor Semedo. Lembro-me de a ele recorrer devido a algumas amigdalites já  em estado de inflamação avançada e nada mais do que isso, mas todos nós, creio, que por razões familiares sabemos quanto foi importante o desempenho do Dr. Victor Semedo na assistência médica domiciliária em situações de saúde mais agudas. E a população do Pombalinho sabia perfeitamente que de bicicleta ou mais tarde de automóvel, ele sempre acabava por pedir licença para entrar, depois de bater à porta, independentemente da hora do dia a que fosse chamado. E por isso muito justamente ficou registado na vida colectiva de todos nós, o agradecimento que os Pombalinhenses lhe quiseram prestar numa bonita Festa de Homenagem realizada em 1982.






Maria Luísa Narciso durante o uso da palavra na entrada das instalações da Junta de Freguesia.
Em representação oficial estiveram presentes, Francisco Barrão, Ladislau Teles Botas e Costa Braz.










Outro dos aspectos da cerimónia de homenagem ao Dr. Victor Semedo.









Dr. Victor Semedo rodeado por Ana Leal, Georgina, Maria Júlia, Maria Luísa Narciso e Diamantina Carvalho.










Num ambiente de grande cumplicidade, todos quiseram estar com o nosso médico de família. Reconhecem-se de entre outros, Ana Leal, Francisco Barrão, Georgina, Maria Luísa Narciso, Diamantina Carvalho, o homenageado Victor Semedo, Ladislau Teles Botas e Maria Júlia.








Victor Reis, Victor Semedo e Olimpia Borges.









Virgínia de Jesus



 aqui nos tínhamos referido ao Doutor Victor Semedo, mas nunca será demais no que nos é possível, mantermos viva a memória do seu contributo como médico e homem no bem-estar das gentes do Pombalinho.





Colaboração fotográfica_ Maria Luísa Narciso